Você já parou para pensar por que comemos ovos de chocolate na Páscoa? Ou por que o coelhinho virou o mascote dessa época tão especial? A verdade é que a Páscoa está cheia de símbolos encantadores, alguns doces, outros sagrados — e todos com significados profundos que atravessam séculos de história.
Neste artigo, vamos desvendar juntos o que cada símbolo representa e por que eles fazem tanto sentido nessa data que celebra renascimento, fé e esperança.
Muito antes de virar chocolate, o ovo era visto como símbolo de vida e renovação. Povos antigos já o usavam para representar o recomeço da natureza na primavera. Com o tempo, o cristianismo adotou esse símbolo, ligando-o à ressurreição de Jesus — a vitória da vida sobre a morte.
Mas por que chocolate? Lá na Europa, na Idade Média, era tradição pintar ovos de galinha para presentear na Páscoa. Com o passar dos séculos e o avanço das técnicas de confeitaria, os ovos de chocolate surgiram como uma forma deliciosa de manter essa tradição viva — e vamos ser sinceros, ninguém reclama, né?
Esse fofinho que corre por aí escondendo ovos também tem sua razão de estar nesse cenário. O coelho representa fertilidade, nascimento e esperança. Isso porque ele é um dos animais que mais se reproduzem e, por isso, virou símbolo de abundância e de novas vidas que nascem.
Na tradição cristã, o coelho também ganhou um papel simbólico: ele não aparece nas escrituras, mas foi abraçado pela cultura popular como um mensageiro da Páscoa, especialmente para as crianças.
O cordeiro: símbolo do sacrifício
Diferente dos ovos e coelhinhos, o cordeiro da Páscoa é um símbolo diretamente ligado à fé cristã. Ele representa Jesus Cristo, que foi sacrificado para a salvação da humanidade — o “Cordeiro de Deus”.
Nas celebrações religiosas, especialmente entre os cristãos católicos, o cordeiro lembra o sacrifício e o amor de Cristo por todos nós. É por isso que em muitos lugares o cordeiro é servido como prato principal no almoço de Páscoa, ou aparece em imagens e enfeites religiosos.
A cruz, claro, é o símbolo maior do Cristianismo e nos lembra do sacrifício de Jesus. Na Páscoa, ela carrega ainda mais peso, pois marca a crucificação e a ressurreição. Já o pão remete à Última Ceia, quando Jesus dividiu o pão com os discípulos — gesto de comunhão, fraternidade e partilha.
Em muitas famílias, é tradição fazer uma mesa farta de Páscoa, com pães caseiros, pratos especiais e muita união. É uma forma simples e bonita de viver o verdadeiro espírito da data.
Outro símbolo que aparece bastante na Páscoa é o peixe, principalmente na Sexta-feira Santa. Ele é lembrado como o alimento dos primeiros cristãos e também como uma alternativa ao consumo de carne vermelha durante esse período sagrado.
Além disso, o peixe está ligado à história de Jesus, que chamou seus discípulos de “pescadores de homens” e multiplicou peixes para alimentar uma multidão. Ele simboliza simplicidade, fé e providência divina.
As flores, especialmente os lírios brancos, são comuns nas decorações de Páscoa. Elas simbolizam pureza, paz e o renascimento espiritual. Já as velas representam a luz de Cristo ressuscitado, vencendo a escuridão da morte.
Acender uma vela na Páscoa pode ser um gesto simples, mas poderoso: um lembrete de que a esperança sempre renasce, mesmo nos momentos mais difíceis.
A Páscoa é muito mais do que ovos e coelhos. Cada símbolo, cada costume, cada receita feita com carinho carrega um pedacinho dessa mensagem poderosa: a vida sempre se renova, o amor vence e a fé ilumina os caminhos.
Então, que neste ano você possa celebrar a Páscoa não só com chocolate, mas também com gestos de amor, união e gratidão. E que cada símbolo seja um lembrete do que realmente importa: a esperança de um novo começo.
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